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Taxa ambiental vira barreira e ameaça o turismo em cidades do Litoral e da Serra

A recente onda de projetos que preveem a cobrança de taxa ambiental em municípios turísticos de São Paulo tem levantado fortes críticas de especialistas, comerciantes e visitantes. A medida, defendida como forma de mitigar impactos ambientais e custear a manutenção urbana, vem sendo vista por muitos como uma penalização direta ao turista que movimenta a economia local.

Cidades como Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira, e Ilhabela e Ubatuba, no Litoral Norte, já discutem ou implementam cobranças semelhantes. Em São Sebastião, a proposta em votação prevê valores que chegam a R$ 143,10 para caminhões e R$ 119,25 para ônibus, além de diárias para carros, motos e vans. Para muitos, o impacto vai além da preservação: pode afastar justamente o público que sustenta hotéis, pousadas, restaurantes e o comércio local.

O turista, que já enfrenta altos custos com hospedagem, combustível e alimentação, passaria a arcar com mais uma tarifa para simplesmente visitar a cidade. Críticos afirmam que, em vez de atrair visitantes, a medida cria uma barreira econômica que pode empurrar o fluxo turístico para destinos vizinhos sem essa cobrança.

Em Ilhabela, por exemplo, a prefeitura prevê arrecadar até R$ 45 milhões anuais com a taxa, mas moradores e empresários questionam se o retorno será realmente aplicado em melhorias ambientais e urbanas. Em Ubatuba, a experiência mostra que a polêmica em torno da cobrança afasta parte do público de baixa e média renda, restringindo ainda mais o acesso às belezas naturais da região. Já em Campos do Jordão, a discussão gira em torno de como uma taxa adicional pode impactar a temporada de inverno, quando milhares de turistas lotam a cidade em busca de lazer e gastronomia.

Para críticos da medida, a chamada Taxa de Preservação Ambiental se transforma em uma “taxa do turismo”, que dificulta o acesso democrático às cidades, cria barreiras para trabalhadores que dependem do deslocamento frequente e não garante, na prática, que os valores arrecadados sejam de fato revertidos em preservação.

A cobrança ainda divide opiniões, mas já levanta uma questão importante: até que ponto proteger o meio ambiente significa onerar o visitante e colocar em risco a principal fonte de renda de cidades que vivem, essencialmente, do turismo?

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