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Satisfação em alta, mas qual realidade vive o cidadão comum em São José dos Campos?

Apesar dos índices positivos apresentados pela mais recente pesquisa do Indsat — que aponta 88,7% de aprovação da administração municipal em São José dos Campos — a realidade nas ruas e nos bairros mais afastados da cidade revela nuances que os números não contam.

A nota geral de 705 pontos, considerada de “alto grau de satisfação”, é comemorada pelo poder público. Serviços como Iluminação Pública, Coleta de Lixo e Qualidade de Vida receberam pontuações elevadas, superando a média das cidades com mais de 400 mil habitantes. Mas, será que essa avaliação reflete, de fato, a vivência diária da população mais vulnerável?

Em regiões periféricas e em bairros distantes do centro, moradores ainda enfrentam problemas crônicos de transporte coletivo, falta de médicos em UBSs, buracos nas ruas e insegurança. Para quem depende de serviços essenciais, a experiência cotidiana contrasta com o cenário quase ideal apresentado pela pesquisa.

Além disso, a metodologia dos estudos de “felicidade urbana” e “qualidade de vida” — que colocam São José dos Campos como a segunda cidade mais feliz do Brasil — desperta questionamentos. Os critérios adotados, como PIB per capita, expectativa de vida e percepção de corrupção, embora relevantes, deixam de lado a desigualdade territorial e a dificuldade de acesso aos serviços para parte significativa da população.

É preciso reconhecer os avanços, mas sem ignorar as vozes que ainda não se sentem incluídas nesses índices. A cidade que brilha nos rankings também é aquela onde há filas na saúde, carência de moradia digna e jovens afastados de oportunidades reais.

A felicidade urbana, como apontam os próprios estudos, vai além da propaganda: ela depende de políticas públicas que alcancem todos os bairros, todas as classes sociais — e não apenas aqueles que vivem nas regiões mais assistidas. A satisfação real se mede na prática do dia a dia, não apenas nas estatísticas de gabinete.

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