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Apesar de ser frequentemente apresentada como referência regional, São José dos Campos ficou longe de liderar o Ranking de Competitividade dos Municípios 2025, divulgado pelo CLP (Centro de Liderança Pública). Entre as dez cidades do Vale do Paraíba presentes na lista, São José aparece apenas na 30ª colocação nacional, desempenho que levanta questionamentos sobre sua real eficiência e capacidade de evolução.
Mesmo com tamanho, estrutura e orçamento superiores aos demais municípios do Vale, a cidade não conseguiu traduzir todo esse potencial em resultados expressivos. Os dados mostram que São José dos Campos até apresenta bons números na área social — como segurança, saneamento e saúde — mas desempenha muito abaixo do esperado quando o assunto é economia, justamente um dos pilares mais importantes para o desenvolvimento sustentável.
Na dimensão econômica, os indicadores são especialmente preocupantes:
Capital humano: apenas 32,53
Inovação e dinamismo econômico: 35,5
Inserção econômica: 40,67
Para uma cidade que se vende como polo tecnológico, industrial e referência nacional, os números deixam evidente que algo não está funcionando como deveria. Enquanto São José estaciona, outras cidades da região mostram avanço e competitividade.
Um exemplo é São Sebastião, que aparece logo atrás, em 32º lugar no ranking geral, mas com desempenho equilibrado e avanços expressivos em segurança, telecomunicações e meio ambiente — áreas em que São José poderia estar muito à frente, mas não está.
Outros municípios como Caraguatatuba, Jacareí, Taubaté, Pindamonhangaba e até Caçapava aparecem na lista, consolidando o Vale do Paraíba como uma região diversificada. Porém, a cidade considerada “locomotiva” regional parece não estar puxando o trem com a força que deveria.
Mesmo com grande estrutura administrativa, investimentos significativos e visibilidade nacional, São José dos Campos amarga posições medianas, principalmente nas dimensões instituições e economia, ficando atrás de cidades muito menores no ranking de gestão pública e competitividade.
O levantamento do CLP deixa claro: não basta tamanho, propaganda ou tradição — é preciso eficiência real. E, neste quesito, São José dos Campos ainda tem muito a explicar e muito a evoluir para justificar o status que carrega.