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Racismo em unidade de saúde expõe desafios no combate à discriminação em serviços públicos

Um caso de racismo ocorrido na madrugada desta quinta-feira (21) na UPA do bairro Campo dos Alemães, em São José dos Campos, evidencia a persistência de atitudes discriminatórias em espaços que deveriam garantir igualdade e respeito. Um controlador de acesso da unidade denunciou ter sido vítima de ofensas raciais feitas por uma paciente insatisfeita com o tempo de espera para medicação.

Segundo relato do funcionário, a paciente, ao reclamar da demora, passou a agir de forma agressiva e, diante da tentativa dele de acalmar a situação, proferiu frases como “negrinho vem rindo da minha cara” e “além de negrinho é burro”. O episódio foi presenciado por uma colega de trabalho e registrado na Central de Flagrantes pela Guarda Civil Municipal (GCM).

Embora a acusada tenha optado por permanecer em silêncio na delegacia, o ato evidencia a vulnerabilidade enfrentada por profissionais negros no ambiente de trabalho, especialmente em serviços públicos de alta demanda, onde situações de estresse e desrespeito são comuns.

Desafios institucionais

A Secretaria de Saúde do município não se pronunciou sobre o caso até o momento, o que reflete uma falta de posicionamento institucional em casos de racismo. O silêncio das autoridades alimenta a sensação de impunidade e falha na promoção de um ambiente seguro e respeitoso.

A investigação pela Polícia Civil, que incluirá a análise de câmeras de segurança, é essencial, mas não suficiente. O episódio reforça a urgência de medidas preventivas, como capacitação antirracista para os servidores e campanhas de conscientização voltadas à população que utiliza os serviços.

Reflexão necessária

Casos como este evidenciam que o racismo não é um problema individual, mas estrutural, demandando ações coordenadas para combater sua naturalização no cotidiano. Enquanto vítimas enfrentam o impacto psicológico das agressões, a sociedade como um todo é chamada a repensar suas atitudes e cobrar respostas efetivas das instituições.

O combate ao racismo é responsabilidade de todos e, em especial, das autoridades que devem garantir a dignidade e o respeito aos trabalhadores e usuários de serviços públicos.

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