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Polêmica em Campos do Jordão: secretário chama Airbnb de “câncer” e gera reação de anfitriões

A audiência pública realizada na Câmara Municipal de Campos do Jordão, na sexta-feira (29), expôs um embate que promete se arrastar pelos próximos meses: a regulamentação do Airbnb e de outras plataformas de locação por temporada na cidade. O secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Fábio Izar, foi categórico em suas declarações, classificando o serviço como um “câncer” para o setor hoteleiro e defendendo medidas rígidas de controle.

Izar alegou que a atividade prejudica a arrecadação de impostos, cria concorrência desleal, pressiona o mercado imobiliário e pode comprometer a segurança dos turistas. Segundo ele, cerca de 14 mil leitos em imóveis não regulamentados estariam operando na cidade, representando quase 70% da oferta de hospedagem, sem gerar receita tributária para o município.

O tom agressivo das falas, no entanto, levantou críticas. Além de ocupar cargo público, Izar é empresário do ramo, dono de hotel e restaurante em Campos do Jordão, o que acendeu o alerta para um possível conflito de interesses. A declaração de que “já teria varrido o Airbnb da cidade há muito tempo” foi vista por muitos como postura mais alinhada a defender o setor hoteleiro tradicional do que a buscar soluções equilibradas.

O Clube de Anfitriões da Mantiqueira reagiu imediatamente, divulgando nota de repúdio no sábado (30). O grupo acusa a gestão municipal de adotar uma narrativa hostil e pouco técnica, sem abrir espaço para diálogo transparente com os anfitriões que movimentam a economia local.

Por outro lado, representantes da hotelaria tradicional defendem a regulamentação como forma de nivelar o mercado e garantir padrões mínimos de segurança e qualidade.

O debate em Campos do Jordão reflete uma discussão nacional: até que ponto plataformas como Airbnb representam inovação e acesso democrático ao turismo, e em que medida fragilizam a arrecadação e a sustentabilidade do setor hoteleiro formal?

Enquanto isso, turistas e moradores acompanham atentos o impasse, que pode definir o futuro da hospedagem na principal estância turística da Serra da Mantiqueira.

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