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Apesar de uma média de preços mais comportada, os itens típicos da Páscoa ainda pesaram no bolso do consumidor em 2024. É o que revela um levantamento da Fecomercio-SP, com base em dados do IBGE, que desmonta a percepção de alívio nas compras desta data comemorativa.
Segundo o estudo, embora a chamada “cesta de Páscoa” tenha apresentado uma leve deflação de 0,43% em relação ao mesmo período de 2023, esse número esconde altas expressivas em produtos simbólicos da celebração. Entre os 11 itens analisados, mais da metade registrou aumento — e não foi pequeno.
O maior vilão deste ano foi o alho, com aumento de cerca de 26%, seguido de perto pelos chocolates em barra e bombons, que ficaram 18,5% mais caros. Até o tradicional ovo de galinha e o azeite de oliva, comuns nas refeições da Semana Santa, sofreram reajustes.
Curiosamente, a queda nos preços de itens como batata-inglesa (–40,5%) e cebola (–38%) ajudou a suavizar a média geral. Tomate, arroz e pescados também recuaram, contribuindo para um cenário menos alarmante. No entanto, esses produtos, embora importantes, não são os mais simbólicos da época.
A comparação com o ano passado chama ainda mais atenção: em 2023, os preços haviam disparado 20,2% em relação a 2022, revelando que, embora a inflação tenha arrefecido, o consumidor segue enfrentando dificuldades para manter as tradições à mesa.
Mais do que uma simples variação estatística, os dados mostram uma realidade dura: a comemoração da Páscoa ainda é um desafio para o orçamento das famílias brasileiras, especialmente aquelas que fazem questão de manter o sabor típico da data.