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O brasileiro está sentindo no bolso o peso da inflação, que continua a avançar sem trégua. Em fevereiro, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país, registrou alta de 1,23%, segundo o IBGE.
Os principais responsáveis pelo aumento foram os gastos com habitação, que subiram cerca de 4%, e a conta de luz, que disparou 16% após o fim dos descontos aplicados em janeiro devido ao bom desempenho da usina de Itaipu. Agora, os consumidores voltam a pagar a tarifa cheia, sem alívio.
Outro setor que pesou foi a educação, com reajustes de mensalidades escolares entre 4% e 7%, afetando diretamente famílias que já enfrentam dificuldades para fechar as contas do mês.
Além disso, a alimentação também segue pesando na cesta do brasileiro. Alimentos básicos como cenoura e café tiveram aumentos expressivos de 17% e 11%, respectivamente.
Enquanto isso, setores como saúde, transportes e artigos de residência também registraram aumento de preços, tornando ainda mais difícil para a população manter o padrão de vida. Apenas os segmentos de vestuário e comunicação apresentaram queda nos preços, mas o impacto foi insuficiente para aliviar o orçamento das famílias.
Diante desse cenário, o consumidor segue refém dos reajustes, com um custo de vida cada vez mais alto e poucas perspectivas de melhora no curto prazo.