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Um acidente com um avião executivo no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, fez com que ao menos 140 voos fossem cancelados no domingo (9) em todo o país. O fato aconteceu em razão de a aeronave ter interditado a pista por quase nove horas e, com isso, impedido pousos e decolagens.
A Infraero informou, na manhã desta segunda-feira (10), que 19 voos registravam atraso e 20 tinham sido cancelados. Usuários também relataram que estão há mais de 12 horas esperando por acomodação em hotéis, oferecidas pelas companhias aéreas, enquanto aguardam para viajar.
A aeronave envolvida no acidente só foi retirada da pista por volta das 22h. Ela foi removida por um caminhão e deslocada para uma pista lateral. A pista foi então liberada para pousos e decolagens às 22h18 e o aeroporto, que normalmente fecha durante a madrugada, ficou aberto até a 1h, excepcionalmente.
De acordo com a Infraero, ninguém ficou ferido no acidente, que aconteceu após o trem de pouso da aeronave estourar. O Aeroporto de Congonhas é o segundo terminal com maior tráfego de passageiros do país e tem a rota mais movimentada do Brasil, que é a ponte-aérea com o Rio de Janeiro.
Inicialmente, informações indicaram que a demora para a retirada da aeronave ocorreu porque não havia equipamento para a remoção da aeronave. Ao ser perguntada sobre a demora para a retirada, a Infraero respondeu que era necessária uma “prancha para remoção”.
Investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), que fica em São Paulo (SP), foram acionados para fazer a investigação do acidente envolvendo o avião matrícula PP-MIX. O serviço é um órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).