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O brasileiro, que já enfrenta dificuldades para manter a alimentação básica, agora se depara com mais um golpe no bolso: o preço do ovo disparou quase 20% em poucas semanas, segundo levantamento do IBGE.
A justificativa oficial? Uma combinação de fatores previsíveis, como a Quaresma, que aumenta o consumo do alimento, e as ondas de calor, que reduzem a produtividade das galinhas. Mas a realidade é mais amarga. O alto custo dos insumos, impulsionado pela especulação no mercado de grãos, também pesa – e muito. O milho, principal ingrediente da ração, sofreu reajustes significativos, elevando os custos de produção.
E como sempre, o consumidor final paga a conta. Em um país onde a carne está cada vez mais inacessível para a população de baixa renda, o ovo se tornou um refúgio nutricional. Agora, nem ele escapa da escalada absurda de preços.
Nos últimos dias, o valor do ovo nas granjas começou a recuar, mas não por uma melhoria econômica – e sim porque muitos brasileiros, simplesmente, não têm mais como pagar. Quando o prato está vazio, o mercado responde. O problema é que a fome não pode esperar.