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Um estudo realizado pela Quaest revelou um cenário preocupante sobre o endividamento da população brasileira, destacando diferenças marcantes entre as classes sociais. Segundo os dados, 25% das pessoas de baixa renda se consideram muito endividadas, enquanto 52% afirmam possuir poucas dívidas.
Entre aqueles que pertencem à classe média, a percepção sobre endividamento melhora um pouco: 76% declararam ter algum nível de dívida, sendo que 22% se classificam como altamente endividados e 54% afirmam possuir apenas algumas pendências financeiras.
Já na classe alta, os números são ligeiramente mais positivos. Apenas 20% dos entrevistados disseram estar muito endividados, enquanto 53% afirmam ter poucas dívidas. Por outro lado, a parcela da população que afirma não possuir qualquer tipo de dívida é de 23% entre as classes baixa e média, e 27% na classe alta.
O levantamento também analisou o comportamento financeiro dos brasileiros. A pesquisa revelou que o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, é amplamente utilizado em todas as classes sociais, mas com maior adesão entre a classe média (79%). Entre os brasileiros de baixa renda, 65% possuem cadastro na plataforma. O cartão de crédito, por sua vez, é uma alternativa menos acessível para os mais pobres, sendo utilizado por apenas 40% desse grupo.
Os dados evidenciam como o endividamento e os hábitos financeiros variam entre as diferentes camadas da sociedade, refletindo desafios distintos para cada grupo no controle e planejamento de suas finanças.