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Decisão do Carrefour sobre carne brasileira expõe tensões e levanta debate sobre protecionismo europeu

A recente decisão do Carrefour na França de suspender a compra de carne brasileira, sob alegações de preocupações sanitárias e ambientais, gerou forte reação no Brasil. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, criticou duramente a medida, classificando-a como “absurda” e acusando o grupo francês de usar pretextos para impor barreiras protecionistas ao produto nacional.

A postura do Carrefour foi vista como um ataque à qualidade da carne brasileira, que, segundo Fávaro, é amplamente reconhecida no mercado global há décadas. “Se a França compra nossa carne há 40 anos, por que só agora questionam nossa qualidade sanitária? Isso é inaceitável”, declarou.

A resposta não demorou: grandes frigoríficos brasileiros, como JBS e Masterboi, anunciaram a suspensão das vendas ao Carrefour no Brasil, em solidariedade à posição do governo e do setor agropecuário. A medida, apoiada pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), ressalta a indignação diante de um mercado que representa apenas 0,5% das exportações nacionais, mas provoca impactos simbólicos e diplomáticos significativos.

Embora o Carrefour Brasil tenha garantido que suas operações locais não serão afetadas, a situação expõe um pano de fundo de tensões mais amplas. O ministro destacou que a França tem sido um dos principais obstáculos para a ratificação do acordo entre Mercosul e União Europeia, levantando dúvidas sobre a real motivação das restrições.

O Brasil, que exporta carne para 170 países, mantém a qualidade sanitária como um de seus pilares. Ainda assim, a decisão do Carrefour acende um alerta sobre o uso crescente de critérios ambientais e sanitários como barreiras comerciais, muitas vezes disfarçando interesses protecionistas.

Mais do que uma disputa comercial, o episódio reforça a necessidade de um posicionamento estratégico do Brasil para garantir o reconhecimento internacional de seus produtos, enquanto enfrenta pressões crescentes do mercado europeu por padrões ambientais mais rígidos.

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