O custo de vida no Brasil continua a subir, conforme apontam os dados recentes da terceira medição de maio do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getúlio Vargas, que registrou um aumento de 0,49%.

Os alimentos, itens essenciais no orçamento familiar, permanecem como os principais vilões. Em média, os preços dos alimentos subiram 0,63%, com destaque negativo para o mamão, que teve um aumento expressivo de 13%, e a cebola, que ficou 10% mais cara.

Além dos alimentos, outros itens essenciais também apresentaram altas significativas, agravando ainda mais o custo de vida. Aluguel, gasolina e planos de saúde estão entre os produtos que mais contribuíram para a elevação dos preços, impactando fortemente os grupos de despesas com saúde, transportes e alimentação.

O aumento nos preços não se limitou apenas a esses setores. Houve também elevação nos custos de habitação, educação, comunicação e despesas diversas, refletindo um cenário de inflação generalizada que afeta diversos aspectos da vida dos brasileiros.

Por outro lado, os custos com vestuário foram os únicos a registrar uma queda, proporcionando um alívio mínimo em meio a um panorama de aumentos generalizados.

Com os preços em ascensão, a população brasileira enfrenta um desafio crescente para equilibrar o orçamento familiar, evidenciando a necessidade de medidas eficazes para controlar a inflação e aliviar o impacto econômico sobre as famílias.