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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia nesta terça-feira mais uma reunião para decidir o futuro da taxa básica de juros, a Selic. A expectativa é de um novo aumento, que pode levar os juros a patamares ainda mais altos, agravando um cenário já complicado para consumidores e empresários.
A justificativa do Banco Central? O combate à inflação, que segue acima da meta estipulada pelo governo. Em 2024, o índice chegou a 4,83%, ultrapassando o limite de tolerância. Para 2025, o mercado já projeta um novo estouro, com inflação próxima a 6%.
Na prática, elevar os juros significa encarecer o crédito, desestimular o consumo e frear investimentos. Pequenos empresários, que dependem de financiamentos, veem suas chances de crescimento se esvaírem. Famílias endividadas sentem o peso do aumento das parcelas. E, no final das contas, a economia segue travada.
O problema é que o remédio já mostrou seus efeitos colaterais, mas não resolveu a doença. Enquanto os juros continuam sufocando o crescimento, o custo de vida segue alto e o país patina. Até quando? Essa é a pergunta que o Banco Central ainda não respondeu.