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O comércio varejista começou o ano com o pé no freio. Segundo dados divulgados pelo IBGE, as vendas caíram 0,1% em janeiro na comparação com dezembro, um índice aparentemente pequeno, mas que revela um mercado em estagnação.
Apesar de tecnicamente não ser considerado um recuo expressivo — já que oscilações abaixo de 0,5% são vistas como estabilidade —, o fato é que metade dos setores analisados registrou retração, com destaque para o farmacêutico, que despencou 3,4%. O setor de supermercados também sofreu, assim como lojas de roupas, móveis e eletrodomésticos.
Especialistas apontam que o fraco desempenho reflete a perda de poder de compra da população, ainda pressionada pela inflação e pelo endividamento elevado. Enquanto isso, segmentos como combustíveis, papelaria e artigos de informática tiveram resultados positivos, mas sem força suficiente para puxar o setor para cima.
A pergunta que fica é: até quando o consumo seguirá patinando? Sem medidas concretas para impulsionar a renda e reduzir o endividamento, o comércio pode continuar no mesmo ritmo morno — ou pior, entrar em queda real nos próximos meses.