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O consumo das famílias brasileiras segue em trajetória de queda, acendendo um alerta sobre a confiança na economia. Dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 0,2% em fevereiro, atingindo 104,5 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, a retração foi ainda maior, chegando a 1,1%.
O levantamento aponta que tanto famílias de maior quanto de menor renda estão mais cautelosas ao planejar seus gastos. Além disso, a análise por gênero revela que os homens demonstram maior pessimismo em relação ao consumo, com uma queda de 1,4% na intenção de compra em comparação anual. Entre as mulheres, o recuo foi de 0,4%.
Apesar da retração, o indicador ainda permanece acima dos 100 pontos, o que sugere que o otimismo persiste, embora de forma moderada. No entanto, especialistas alertam que a tendência de queda pode indicar um esfriamento do mercado consumidor, afetando diversos setores da economia.
Com a inflação pressionando os preços e o crédito cada vez mais restrito, o brasileiro enfrenta desafios para manter o padrão de consumo. A incerteza sobre o futuro econômico do país faz com que as famílias repensem seus gastos e priorizem itens essenciais, adiando compras de maior valor.
Se a tendência negativa persistir nos próximos meses, os impactos podem ser sentidos em diferentes segmentos, reduzindo investimentos e freando o crescimento econômico. O cenário exige atenção tanto do setor produtivo quanto das autoridades para garantir estabilidade e fomentar a recuperação do consumo.