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A Prefeitura de São José dos Campos encaminhou para a Câmara Municipal uma série de projetos que, se aprovados, vão impactar diretamente o bolso dos moradores. Entre as propostas estão a revisão da Planta Genérica de Valores Imobiliários — base para o cálculo do IPTU —, a alteração da cobrança da taxa de lixo e mudanças na contribuição para o custeio da iluminação pública.
Pelos cálculos apresentados, o IPTU pode sofrer reajustes que variam de 20% a 50% até 2027, dependendo do padrão do imóvel. A justificativa da administração municipal é que a revisão é obrigatória por lei e necessária para “corrigir distorções” e acompanhar a valorização imobiliária da cidade.
No entanto, o pacote de mudanças não para por aí. A taxa de lixo, hoje de R$ 125,44, pode saltar para R$ 163,00 em casas de até 150m², chegando a R$ 410 em imóveis maiores, onde a coleta é mais frequente. Já a contribuição da iluminação pública, atualmente embutida na conta de energia, passaria a incluir também custos para manutenção de câmeras, sensores e sistemas de monitoramento.
Na prática, os projetos podem significar aumento expressivo da carga tributária para a população, em um momento em que muitos já enfrentam dificuldades econômicas. Enquanto a prefeitura defende equilíbrio fiscal e investimentos em infraestrutura, moradores questionam até que ponto esses reajustes são sustentáveis para o contribuinte comum.
As propostas agora seguem para análise dos vereadores, mas ainda não há data para votação. Até lá, o clima é de apreensão: os cidadãos temem que, em nome de “modernização e equilíbrio fiscal”, a conta final acabe sobrando, mais uma vez, para quem já paga caro para viver na cidade.