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O café, bebida indispensável no cotidiano da maioria dos brasileiros, está cada vez mais pesado no bolso do consumidor. Nos últimos 12 meses, o preço do café moído acumula alta expressiva de 82,24%, conforme os dados mais recentes do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE. Somente em maio, o produto registrou aumento de 4,59% em relação ao mês anterior.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o quilo do café torrado e moído, que custava em média R$ 31,77 em maio de 2024, saltou para R$ 69,29 no mesmo mês de 2025. A escalada nos preços tem sido atribuída principalmente à queda na produção nacional, resultado de condições climáticas desfavoráveis que impactaram diretamente a colheita.
Com a oferta reduzida e a demanda se mantendo elevada — afinal, o café segue como item essencial na casa dos brasileiros —, os preços seguem tendência de alta. A situação é agravada pelos estoques baixos, que não têm sido reabastecidos como o mercado esperava, mesmo com o início da nova safra.
A expectativa do setor é que os grãos do tipo conilon e robusta ajudem a aliviar a pressão sobre os preços nos próximos meses. No entanto, o tipo arábica, mais valorizado e preferido por muitos consumidores, ainda enfrenta uma produção limitada, o que deve manter o cenário de preços elevados por mais algum tempo, segundo analistas.
Para o consumidor final, a xícara de café do dia a dia está ficando mais cara — e sem previsão de alívio imediato.