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O tradicional cafezinho dos brasileiros virou motivo de alerta. Além dos preços nas alturas, consumidores agora enfrentam um risco ainda mais sério: cafés falsificados que podem oferecer perigo à saúde.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, em todo o território nacional, a fabricação, venda e distribuição de três marcas que, na verdade, não podem sequer ser chamadas de café. São elas: Melissa, Pingo Preto e Oficial.
Esses produtos, vendidos como café torrado e moído, foram desmascarados por conter ingredientes de baixíssima qualidade — como grãos crus, resíduos industriais, além de impurezas como pedras, areia, galhos, folhas e cascas. Pior: testes laboratoriais confirmaram a presença de ocratoxina A, uma toxina produzida por fungos que oferece riscos severos à saúde humana, podendo provocar danos aos rins e até câncer.
O escândalo, que já havia sido identificado pelo Ministério da Agricultura no mês passado, agora ganha reforço da Anvisa, que determinou o recolhimento imediato de todos os lotes desses produtos. A fraude não se limitava apenas à qualidade dos ingredientes: os rótulos mentiam, informando a presença de café e polpa de café, quando, na realidade, entregavam um composto tóxico e impróprio para consumo.
Este episódio escancara uma triste realidade: enquanto muitos brasileiros fazem malabarismos para manter o cafezinho na rotina, criminosos do mercado alimentício colocam em risco a saúde da população, desrespeitando não só as regras sanitárias, mas também a confiança dos consumidores.
Fica o alerta: antes de comprar, desconfie de preços muito baixos, verifique sempre se o produto tem registro nos órgãos de fiscalização e, principalmente, observe a procedência. O barato pode, literalmente, custar caro — à saúde e ao bolso.