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Para aprovar a negociação entre Embraer e Boeing, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou duas transações diferentes. A primeira consiste na aquisição pela Boeing de 80% do setor de aviação comercial da Embraer e a segunda trata da criação da joint venture entre as duas empresas. A negociação geral é avaliada em uma quantia de US$ 4,2 bilhões.
Para a análise da chamada ‘Operação Comercial’, que engloba a produção de aeronaves comerciais de grande porte da Embraer, o Conselho concluiu que a operação “não deve impactar negativamente os níveis de rivalidade existentes neste mercado, apesar de as condições de entrada no setor não serem favoráveis.” A avaliação da autarquia é que ampliação da Boeing pode aumentar a competitividade com a Airbus, que é líder no setor de mercado.
Já na chamada ‘Operação Defesa’, a avaliação foi voltada para a produção da aeronave de transporte militar KC-390, com participações de 49% da Boeing e 51% da Embraer. “A autarquia concluiu que não existe possibilidade de exercício de poder de mercado”, diz o comunicado do Cade.
“A aprovação do acordo pelo órgão regulador brasileiro é uma demonstração clara da natureza pró-competitiva de nossa parceria”, disse Francisco Gomes Neto, CEO e Presidente da Embraer. “A decisão não apenas beneficiará nossos clientes, mas também permitirá o crescimento da Embraer e da indústria aeronáutica brasileira como um todo”.
“Esta mais recente aprovação de nossa parceria é outra validação por parte das agências reguladoras globais de nossa parceria, a qual, como consistentemente afirmamos, trará maior competitividade ao mercado de jatos regionais, mais valor para nossos clientes e maiores oportunidades aos nossos funcionários. Mantivemos um engajamento produtivo com o Cade para demonstrar a natureza competitiva da parceria que estamos planejando e para a qual esperamos um desfecho positivo”, disse Marc Allen, executivo da Boeing e presidente da Parceria Embraer e Operações do Grupo.
Transação agora depende do aval da União Europeia para ser concretizada
Após a aprovação do Cade, o negócio entre Embraer e Boeing só depende de aval da União Europeia para ser concretizada. As empresas acreditam em um desfecho favorável.
“Diante do endosso favorável que temos recebido de nossos clientes na Europa e das aprovações incondicionais de todas as agências reguladoras que analisaram nossa transação, esperamos receber a aprovação final para a transação o mais rápido possível”, afirmou Marc Allen, executivo da Boeing e presidente da Parceria Embraer e Operações do Grupo.
Se for aprovada, a parceria será a principal concorrente do consórcio europeu Airbus, que controla majoritariamente o programa de jatos regionais da canadense Bombardier.