O Brasil, atualmente presidindo o G20, grupo composto pelas 19 principais economias do mundo além da União Europeia, se destaca não apenas pelo seu papel de liderança, mas também por enfrentar um desafio significativo: o alto índice de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. De acordo com dados do IBGE, cerca de três e meio por cento dos brasileiros eram extremamente pobres em 2022, colocando o país em segundo lugar, atrás apenas da Índia, que registrou uma taxa de quase 13%.

Os dados fazem parte de um levantamento que reúne sete indicadores globais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, destacando as desigualdades entre os países do G20. Apesar dos desafios, o Brasil tem se mostrado comprometido em enfrentar essa realidade, especialmente agora que assumiu a presidência do grupo.

Com a cúpula de líderes do G20 marcada para novembro, no Rio de Janeiro, o Brasil tem a oportunidade de liderar discussões importantes sobre a redução da pobreza e da fome, temas centrais para a agenda internacional. O governo brasileiro adotou a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza como um dos lemas para a cúpula, demonstrando o compromisso em encontrar soluções eficazes para esses problemas urgentes.

Além disso, a presidência brasileira do G20 marca um momento histórico, com a inclusão da União Africana como novo membro do grupo. Essa expansão reflete o compromisso do G20 em buscar soluções globais para desafios compartilhados, incluindo a erradicação da pobreza e da fome em todo o mundo.