O feriado de 1º de maio, celebrado nesta quinta-feira no Brasil e em mais de 150 países, marca o Dia do Trabalhador — uma data que homenageia conquistas históricas das classes trabalhadoras ao redor do mundo.
A origem do Dia do Trabalhador remonta a 1886, em Chicago, nos Estados Unidos, quando milhares de operários foram às ruas reivindicar a redução da jornada de trabalho para oito horas diárias. A repressão violenta resultou em mortes e prisões, mas o movimento operário ganhou repercussão internacional e se transformou em um símbolo global da luta por direitos trabalhistas.
No Brasil, o 1º de maio foi oficializado como feriado nacional em 1925. A data também se tornou palco de importantes anúncios governamentais. Um dos mais marcantes aconteceu em 1943, com a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pelo então presidente Getúlio Vargas. A legislação consolidou direitos como carteira assinada, férias, 13º salário e licença maternidade.
Mais do que uma comemoração, o Dia do Trabalhador é hoje um momento de reflexão sobre os desafios contemporâneos do mundo do trabalho, como o desemprego, a informalidade, a precarização das relações profissionais e os impactos da tecnologia nas dinâmicas laborais.