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O número de brasileiros inadimplentes voltou a crescer em junho e atingiu a marca de 71,28 milhões de pessoas com o nome negativado, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O número representa quase 43% da população adulta do país com contas em atraso.
Na comparação com o mesmo mês de 2024, o aumento foi de 7,7%, evidenciando o impacto do endividamento e da dificuldade de pagamento em meio à persistente instabilidade econômica.
O maior volume das dívidas — 68,9% do total — está ligado a instituições financeiras, como bancos e cartões de crédito. Em seguida, aparecem contas de água, luz e serviços essenciais, além de dívidas no comércio.
O grupo etário mais afetado continua sendo o de pessoas entre 30 e 39 anos, que representa cerca de 24% dos inadimplentes, somando 17,62 milhões de registros em cadastros de devedores.
A inadimplência também mostra um equilíbrio entre os gêneros: 51,15% dos negativados são mulheres e 48,85% são homens.
Outro dado preocupante é o valor médio das dívidas: em junho, cada consumidor inadimplente devia, em média, R$ 4.786,83, um leve aumento em relação aos R$ 4.743,00 registrados em maio.
O levantamento reforça o desafio que milhões de brasileiros enfrentam para manter as contas em dia, diante da alta dos juros, do custo de vida e do endividamento acumulado.