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Após a aprovação do estado de greve pelos trabalhadores do transporte coletivo nas cidades de São José dos Campos, Taubaté e Jacareí, a Busvale (Associação Valeparaibana das Empresas de Transportes de Passageiros) se pronunciou defendendo o diálogo como caminho essencial para evitar a paralisação dos serviços e minimizar impactos à população que depende dos ônibus diariamente.
Em nota divulgada nesta semana, a entidade afirmou que segue aberta às negociações da campanha salarial 2024/2025 e que o processo tem evoluído de forma positiva. Ainda assim, a associação demonstrou surpresa com a possibilidade de paralisação, prevista caso não haja avanço nas tratativas com os trabalhadores.
Os motoristas, cobradores e funcionários de garagens, representados pelo Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba, aprovaram o estado de greve no último dia 13 de junho. Eles aguardaram até a sexta-feira (20) por uma proposta considerada aceitável — o que, segundo a categoria, não ocorreu. Caso não haja um acordo, o transporte nas três maiores cidades da região pode ser interrompido nos próximos dias.
A proposta apresentada pelas empresas incluía um reajuste salarial de 5,50% (sendo 5,32% de reposição da inflação e apenas 0,18% de aumento real), além de 4,5% de reajuste nos benefícios — índice rejeitado pelos trabalhadores.
Apesar da negativa da categoria, a Busvale afirma que os salários pagos aos profissionais da RMVale estão entre os mais altos do país e lembra que, nos dois últimos anos, os acordos garantiram aumento real de 2% além da reposição inflacionária.
Enquanto o impasse continua, a preocupação cresce entre os usuários do transporte público. A expectativa agora gira em torno das próximas rodadas de negociação e de um possível desfecho que evite a paralisação.