Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Fale conosco via Whatsapp: +55 12 98190 2237
No comando: Jambeiro FM a caminho do Sol

Das 00:00 às 05:00

No comando: Alvorada Sertaneja

Das 05:00 às 07:00

No comando: Programa Sitio do Seu Dito

Das 05:00 às 07:00

No comando: Sertanejo Classe A

Das 07:00 às 10:00

No comando: Café com a Psicóloga

Das 08:30 às 09:00

No comando: DE BRASÍLIA, ALEXANDRE GARCIA

Das 09:00 às 09:10

No comando: Alex Silva com Música e Informação.

Das 09:00 às 10:00

No comando: Revista Semanal

Das 10:00 às 12:00

No comando: Alex Silva com Música e Informação

Das 10:00 às 12:00

No comando: SABORES DO BRASIL

Das 12:00 às 13:00

No comando: DOMINGO DA GENTE

Das 13:00 às 16:00

No comando: Tarde Musical

Das 13:00 às 16:00

No comando: Tarde Sertaneja

Das 16:00 às 18:00

No comando: Jambeiro a Noite

Das 21:00 às 00:00

No comando: JAMBEIRO FM DANCE CLUB

Das 21:00 às 00:00

No comando: Jambeiro a Noite

Das 21:00 às 00:00

Menu

Bilhões em jogo e pouca transparência: MP investiga contrato bilionário de ônibus elétricos em São José dos Campos

O contrato bilionário firmado entre a Urbanizadora Municipal (Urbam) e a empresa Green Energy para o aluguel de 400 ônibus elétricos em São José dos Campos está no centro de uma nova polêmica. O Ministério Público instaurou inquérito para investigar possíveis irregularidades na negociação, que pode custar aos cofres públicos R$ 2,7 bilhões ao longo de 15 anos.

O caso levanta uma série de questionamentos: como um contrato dessa magnitude foi fechado após cinco tentativas de licitação fracassadas e com apenas uma empresa concorrente? Onde está a transparência e a concorrência exigidas pela lei em processos dessa envergadura?

Enquanto a Prefeitura e a Urbam alegam lisura e apresentam estudos técnicos que justificariam o modelo adotado, o MP vê indícios sérios de problemas de planejamento e economicidade, além da falta de debate público e riscos financeiros mal dimensionados. O Conselho Superior do Ministério Público rejeitou os recursos da Prefeitura e da estatal, defendendo a continuidade das investigações.

O modelo de contratação — inspirado em uma experiência do governo de Goiás — prevê que os ônibus sejam alugados pela Urbam e operados por outra empresa, ainda a ser escolhida em nova licitação. No entanto, essa fórmula “inovadora” já coleciona falhas e decisões judiciais contrárias, além da ausência de audiências públicas sobre sua viabilidade.

É importante lembrar que, desde 2019, a cidade tenta tirar do papel uma nova concessão do transporte público. Mais de R$ 2,4 milhões foram gastos com a FGV para elaborar um modelo que nunca foi implantado, e enquanto isso, os contratos emergenciais com operadoras antigas seguem sendo prorrogados, alguns deles pela quinta vez consecutiva.

A implantação dos ônibus elétricos, prometida como um marco de modernização e sustentabilidade, se vê agora envolta em suspeitas, falta de concorrência e risco de desperdício de dinheiro público. O projeto que nasceu para modernizar o transporte de São José dos Campos pode, se não for bem esclarecido, virar um símbolo de um planejamento apressado, mal discutido e extremamente caro para a população.

Deixe seu comentário: