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As festividades de aniversário de Paraibuna, que deveriam exaltar a tradição e a hospitalidade da cidade, acabaram gerando revolta entre visitantes e ouvintes da Rádio Jambeiro FM, que viajaram de várias partes da região e até de outros estados para prestigiar o evento. O motivo? A situação precária dos banheiros públicos no Mercado Municipal, um dos principais pontos de apoio aos turistas.
Relatos de ouvintes de Jambeiro, São José dos Campos, Rio de Janeiro e Minas Gerais dão conta de longas filas, forte mau cheiro, sujeira evidente e até falta de água para o uso básico das instalações sanitárias. “Chegar e encontrar um banheiro nessa situação foi um verdadeiro choque. Para uma cidade que recebe tantos visitantes, isso é inaceitável”, desabafou um turista do sul de Minas.
Ouvintes da Jambeiro FM que compareceram ao evento entraram em contato com a emissora para relatar o descaso. Muitos disseram ter deixado o local antes do previsto, justamente pela ausência de estrutura mínima para atender a quantidade de pessoas presente. “Uma festa bonita, mas sem o mínimo de dignidade. Não dá pra comemorar quando nem ao banheiro se pode ir com segurança e higiene”, comentou uma ouvinte de São José dos Campos.
A crítica mais contundente foi direcionada à Prefeitura de Paraibuna, responsável direta pela organização das festividades. Mesmo após problemas semelhantes em eventos anteriores, nenhuma medida efetiva foi tomada para garantir que a estrutura de apoio estivesse em condições adequadas. A ausência de servidores para manutenção ou orientação no local só agravou a situação.
Enquanto os artistas sobem ao palco e a cidade tenta mostrar sua melhor face ao público, o que muitos viram foi uma falta de planejamento básico e respeito com o visitante. Para uma cidade que se apresenta como estância turística, o episódio representa um sério retrocesso e gera desconfiança em relação aos próximos eventos.
A população e os turistas esperam que a administração municipal pare de varrer os problemas para debaixo do tapete e comece a tratar com seriedade as questões estruturais. Turismo também é responsabilidade — e começa com o básico.