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Um levantamento divulgado pelas associações brasileiras de Medicina de Tráfego (Abramet) e de Medicina de Emergência (Abramede) revela um dado alarmante: a cada dois minutos, uma pessoa é atendida na rede pública de saúde brasileira após sofrer um acidente de trânsito.
O estudo foi publicado durante a campanha Maio Amarelo, que promove a conscientização sobre a violência no trânsito. Os números referem-se exclusivamente aos atendimentos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e apontam que, somente em 2024, foram registradas 227.656 ocorrências desse tipo — o maior número da última década.
O crescimento é de 45% em relação a 2015, superando inclusive a evolução da frota de veículos motorizados no Brasil, que aumentou 37% no mesmo período, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
O relatório também traz outra constatação preocupante: os acidentes de trânsito mataram mais do que armas de fogo no país em 2023. Foram 34.810 mortes registradas nas vias, contra 30.254 provocadas por armas.
Motociclistas, pedestres e ciclistas estão entre os mais atingidos. A maioria das vítimas é composta por homens (78%) e adultos entre 20 e 39 anos, que representam quase metade dos atendimentos.