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O que era para ser um atendimento de urgência se transformou em uma longa e angustiante espera para a mãe de uma criança de 9 anos em Caçapava. Após uma queda que causou inchaço no rosto do menino, a mulher buscou ajuda médica na Fundação de Saúde e Assistência do Município (FUSAM), mas denuncia ter enfrentado um verdadeiro calvário de mais de 12 horas sem retorno adequado.
O caso foi registrado em boletim de ocorrência na última quarta-feira (8), e aponta possível negligência médica. A mãe relata que chegou à unidade por volta das 8h30 da manhã, e após exames de raio-X e ressonância magnética solicitados por duas médicas, foi informada de que o filho seria avaliado por um neurologista.
No entanto, segundo o relato, o especialista simplesmente não apareceu durante todo o dia. Já eram 21h quando uma nova ressonância foi solicitada, mas até aquele momento nenhum diagnóstico havia sido apresentado e a avaliação neurológica continuava pendente.
A mãe, exausta e indignada, classificou o atendimento como “descaso” e decidiu registrar queixa formal na delegacia, em busca de providências e responsabilização. Ela afirma que a falta de comunicação, demora nos procedimentos e ausência do especialista comprometeram o atendimento ao filho.
Até o momento, a Prefeitura de Caçapava e a direção da FUSAM não se manifestaram sobre o ocorrido.
Afinal, quantas horas de sofrimento uma criança precisa enfrentar até ser tratada com a devida urgência em um hospital público?