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O Brasil enfrenta um cenário preocupante: quase 70 milhões de pessoas estão com o nome sujo e lutam para manter as contas em dia. É o que revela um levantamento recente do SPC Brasil em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O número, que bate recorde histórico, acende o alerta sobre a saúde financeira das famílias brasileiras.
De acordo com a pesquisa, quatro em cada dez cidadãos adultos estão inadimplentes. A dívida média por pessoa ultrapassa os R$ 4.600, um valor expressivo em um país onde o salário mínimo mal cobre as necessidades básicas. Os bancos concentram a maioria dos débitos — cerca de 66% do total —, mas o problema também se estende ao comércio, às operadoras de telefonia e até mesmo às contas essenciais, como água e luz.
Especialistas apontam que o atual cenário de juros elevados e inflação persistente só piora a situação, deixando a população com pouca margem para respirar financeiramente. A recomendação dos economistas é clara: é hora de repensar hábitos de consumo e priorizar o pagamento das dívidas, evitando novas compras impulsivas.
O endividamento crônico não é apenas um problema individual — é um reflexo de políticas econômicas frágeis, da desigualdade social e da falta de educação financeira no país. Sem mudanças estruturais, o “vermelho” continuará sendo a cor predominante no orçamento de milhões de brasileiros.