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Mais uma vez, milhares de detentos deixaram as penitenciárias do Vale do Paraíba para a chamada “saidinha temporária”, e com isso, a insegurança da população cresce. Ao todo, 3.249 presos foram liberados nesta terça-feira (11), amparados por um sistema que insiste em privilegiar criminosos sob o argumento da ressocialização. Mas quem protege o cidadão de bem?
O maior número de liberados é do CPP de Tremembé, com impressionantes 2.289 presos nas ruas. Muitos não retornarão, engrossando a estatística de foragidos que desafiam a polícia e sobrecarregam um sistema que já não consegue dar conta da criminalidade crescente.
O Tribunal de Justiça de São Paulo mantém quatro saídas temporárias por ano, uma prática que ignora o temor da sociedade e o impacto da reincidência criminal. Para ter direito ao benefício, basta que o preso cumpra parte mínima da pena e apresente “bom comportamento” – um critério vago e ineficaz, já que muitos voltam a cometer crimes durante a liberdade temporária.
Enquanto isso, o cidadão comum segue pagando impostos e vivendo com medo, refém de uma legislação leniente e de um sistema penitenciário que coloca a reintegração dos criminosos acima da segurança pública. Até quando essa política falha será mantida à custa da tranquilidade da população?