A mais recente projeção do Banco Central acendeu um alerta para os brasileiros: a inflação deve alcançar 5,68% neste ano, ultrapassando novamente o limite da meta, que é de 4,5%. A estimativa foi calculada com base na análise das principais instituições financeiras do país.

Para o consumidor, esse aumento significa que uma compra mensal que custava R$ 700 agora deve sair por R$ 739. A escalada dos preços, somada à previsão de novos reajustes na taxa básica de juros, a Selic, cria um cenário preocupante para a economia. Atualmente em 13,25%, a taxa pode chegar a 15% até o fim do ano.

Com juros mais altos, tomar crédito para consumo ou investimento se torna ainda mais difícil, prejudicando tanto famílias quanto empresas. Em tese, essa medida ajuda a conter a inflação ao frear o consumo, mas também desacelera o crescimento econômico e encarece a dívida pública.

O Banco Central deve se reunir na próxima semana para discutir mais um possível aumento da Selic. Enquanto isso, o brasileiro segue pagando a conta de um sistema que tenta controlar a inflação à custa do desenvolvimento do país.