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O Brasil atingiu um marco preocupante: mais de sete milhões de empresas enfrentam dívidas, segundo dados da Serasa referentes a janeiro. Esse número, que representa 31,4% dos negócios no país, escancara um cenário de dificuldades agravadas por políticas econômicas que parecem ignorar a realidade do setor produtivo.
A maioria dessas empresas são micro e pequenas, com um endividamento médio de R$ 22 mil cada. O principal vilão? A taxa básica de juros, atualmente em 13,25% ao ano, um patamar que sufoca qualquer possibilidade de recuperação financeira. A sequência de aumentos na Selic, promovida pelo Banco Central, elevou o custo do crédito, tornando inviável para muitos empresários manter as contas em dia.
O impacto da política monetária não se resume ao acesso ao crédito. Juros altos reduzem o consumo, enfraquecem a economia e geram um efeito cascata que atinge todos os setores. O setor de serviços é o mais afetado, seguido pelo comércio e pela indústria, demonstrando que o problema se espalha de forma generalizada.
Enquanto o governo e o Banco Central travam um embate sobre os rumos da política econômica, milhares de negócios lutam para sobreviver. A falta de medidas eficazes para incentivar o crescimento e aliviar o peso dos juros altos pode levar a um colapso ainda maior no mercado. Até quando o Brasil continuará penalizando quem gera empregos e movimenta a economia?