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No dia 8 de março, o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher, mas a realidade impõe uma pergunta incômoda: há realmente o que comemorar? Em um país onde mulheres são agredidas, assassinadas e menosprezadas diariamente, a data deveria ser mais um alerta do que uma celebração.
Os números da violência contra a mulher seguem alarmantes. Casos de feminicídio continuam a crescer, e muitas dessas mortes acontecem dentro de casa, cometidas por aqueles que deveriam oferecer amor e proteção. A falta de políticas públicas efetivas, a impunidade e a cultura do machismo ainda colocam milhares de mulheres em situação de vulnerabilidade.
Além da violência física, há o menosprezo diário em diversos âmbitos. Mulheres enfrentam desigualdade salarial, assédio no ambiente de trabalho, descredibilização de suas capacidades e sobrecarga com as responsabilidades domésticas. A suposta igualdade ainda é um discurso distante da realidade.
Em vez de flores e mensagens vazias, é urgente cobrar justiça, leis mais rígidas, apoio real e mudança na mentalidade da sociedade. O Dia da Mulher não pode ser apenas um momento de marketing, mas sim um chamado para que a luta por direitos e segurança seja prioridade todos os dias do ano.