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O Brasil está entre os países com maior incidência de raios no mundo, registrando anualmente cerca de 78 milhões de descargas elétricas. Esse número equivale a aproximadamente dois raios por segundo, segundo dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A frequência das descargas coloca o país no topo da lista global de incidência de raios, com uma média de nove relâmpagos por quilômetro quadrado a cada ano. Essa alta atividade elétrica tem consequências fatais: estima-se que, a cada 50 mortes por raio no mundo, uma ocorre no Brasil. Entre os anos 2000 e 2019, mais de 2.190 pessoas perderam a vida após serem atingidas por descargas elétricas.
As áreas rurais concentram 26% das vítimas, mas um dado preocupante mostra que 21% dos óbitos ocorreram dentro de casa. Muitas pessoas foram atingidas ao usarem celulares conectados à tomada ou ao estarem próximas a portas e janelas durante tempestades. Além disso, cerca de 20% das mortes aconteceram com vítimas que estavam sob árvores ou próximas a corpos d’água, como rios, lagos e piscinas.
A incidência de raios no Brasil é mais intensa durante o verão e a primavera, mas cerca de 25% das descargas ocorrem também no outono e no inverno. Diante desses números, especialistas reforçam a importância de medidas preventivas para reduzir o risco de acidentes fatais.