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O ano mal começou, e o custo de vida já voltou a castigar o bolso do brasileiro. O IPCA, índice oficial da inflação medido pelo IBGE, avançou 0,16% em janeiro. Apesar de ser o menor aumento para o mês desde a criação do Plano Real, em 1994, a realidade nas ruas conta outra história.
Transporte e alimentação, itens essenciais para qualquer cidadão, dispararam de preço. O reajuste das tarifas de ônibus, prática anual que parece ignorar o aperto financeiro da população, foi um dos grandes responsáveis pela alta. Já no supermercado, o café, paixão nacional, ficou ainda mais caro. A justificativa? Problemas climáticos e baixa oferta global. Mas será que tudo pode ser explicado apenas pelo clima?
O alívio veio da conta de luz, que caiu 14% graças a um bônus da usina de Itaipu. Um alívio passageiro, já que os consumidores sabem que cedo ou tarde as tarifas voltam a subir, com juros e correções que engolem qualquer desconto temporário.
A pergunta que fica é: até quando o brasileiro terá que se contentar com migalhas enquanto vê o custo de vida subir sem freios? A economia pode estar “controlada” nas estatísticas, mas na vida real, o aperto continua – e a paciência se esgota.